A sociedade brasileira tutela, humilha e constrange as pessoas na velhice e, mais violentamente ainda, a partir da intersecção com os marcadores de raça, classe, deficiência, local/região de moradia, gênero e sexualidade. É desde essas tramas que pessoas trans, lésbicas, bissexuais e gays idosas experienciam a posição de não-sujeitos. Não traz novidade dizer que diversidade sexual, de gênero e velhice são produções culturais e políticas. Por isso, faz-se necessário e urgente a produção de pesquisas acadêmicas que possam apontar para os movimentos de (des)construção de certas representações e aprendizagens que estão se impondo no jogo das políticas de subjetivação no Brasil contemporâneo. Em tempos de ultraconservadorismo e fortalecimento das políticas neoliberais e de notório ataque ao estatuto da democracia brasileira, o livro de Francisco Francinete Leite Junior é uma excelente oportunidade para acompanharmos os movimentos de produção de conhecimento nessa perspectiva, alargando os horizontes discursivos sobre a trama gênero, sexualidade e envelhecimento. (Fernando Pocahy)
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