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Apenas no feminino essa reversão da pulsão em si não se chama "perversão", mas o seu delongar, o seu resumir estão dados junto com sua meta. Assim, a rigor não existe, dentro de seu princípio, um mero prazer preliminar (no sentido freudiano), nada de provisório no decorrer do erotismo: o feminino deve ser definido como aquilo que o dedo mindinho significa para a mão. Não no sentido de um contentamento ascético, muito pelo contrário: pois o menor espaço já permite, à ternura, que ela se realize completamente dentro dele, que abranja com o mínimo possível o total do âmbito amoroso (mais ou menos…mehr

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Produktbeschreibung
Apenas no feminino essa reversão da pulsão em si não se chama "perversão", mas o seu delongar, o seu resumir estão dados junto com sua meta. Assim, a rigor não existe, dentro de seu princípio, um mero prazer preliminar (no sentido freudiano), nada de provisório no decorrer do erotismo: o feminino deve ser definido como aquilo que o dedo mindinho significa para a mão. Não no sentido de um contentamento ascético, muito pelo contrário: pois o menor espaço já permite, à ternura, que ela se realize completamente dentro dele, que abranja com o mínimo possível o total do âmbito amoroso (mais ou menos como Dido fez com a pele do touro em Cartago). Lou Andreas-Salomé Sobre o tipo feminino (1914)

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Autorenporträt
LOU ANDREAS-SALOMÉ (1861-1937) foi uma das primeiras mulheres a se tornar psicanalista. Nascida em São Petersburgo, já era uma conhecida intelectual no universo de língua alemã quando, aos cinquenta anos de idade, travou contato com o movimento freudiano. Poetisa, ensaísta e romancista, publicou diversos romances psicológicos, muitos deles baseados em suas experiências como mulher que habitava criticamente a tensão das normas sociais de seu tempo. As relações de gênero também estiveram entre os temas centrais de seus escritos teóricos, tanto os que precedem o encontro com Freud em 1911 - como, por exemplo, "O erotismo" (1910) - quanto os que integram a sua produção psicanalítica subsequente - como "Sobre o tipo feminino" (1914), que contém aquelas que são consideradas as suas mais importantes declarações sobre psicanálise e feminilidade. Sua perspicácia na elaboração de "Anal e sexual" (1916) é reconhecida por Freud, que menciona o artigo em mais de uma oportunidade ao longo de sua obra, assim como por Lacan, que o evoca no seminário sobre a angústia. Por seu raciocínio singular, entremeado à linguagem poético-metafórica de sua lavra científica, recebeu o atributo de "poeta da psicanálise", bem como o elogio freudiano - feito após a leitura de "Psicossexualidade" (1917) - a respeito de sua vigorosa capacidade de síntese. Ao que parece, Lou tocou com sua obra não apenas algumas verdades a respeito de seus objetos de reflexão, como também constituiu, ela própria, um esteio para a verdade da psicanálise enquanto campo do saber. É o que admite Freud no obituário por ele escrito em sua homenagem, publicado em 1937: "Não exagero ao confessar que, quando se juntou às fileiras de nossos colaboradores e companheiros de luta, foi algo que todos nós consideramos uma honra e, ao mesmo tempo, uma nova garantia da veracidade da doutrina analítica".