"A discussão trazida nessa obra é produto do encontro de fenômenos socioculturais, jurídicos e biomédicos: A complexidade da contemporaneidade, a necessidade de coexistência de diferentes projetos de vida em um mundo cada vez mais plural e a Medicina atual, capaz de prolongar a vida além de qualquer expectativa. Juntos, esses fenômenos redimensionam o conceito de vida. A vida, que outrora era vista como o perfeito funcionamento fisiológico do corpo humano, agora passa a ser moldada à pessoalidade de cada indivíduo. Nesse contexto, a biografia passa a se sobrepor à biologia, e novos questionamentos surgem: Por que, ao pensarmos em uma morte escolhida, a resposta é sempre uma morte natural? Por que o suicídio assistido só é permitido - nos países em que já é legalizado - e discutido - nos países que pretendem legalizar, para pessoas com doenças graves? Por que a velhice é vista sempre como uma dádiva? Por que idosos fartos de viver biologicamente não podem se valer do suicídio assistido? Como equalizar eventual direito de morrer de um idoso com a necessidade de proteção dos idosos vulneráveis? A presente obra não pretende dar respostas definitivas à essas questões, mas sim jogar luz sobre elas, desmembrando-as em novas questões, mergulhando nas profundezas desse oceano azul, trazendo à superfície discussões absolutamente fundamentais para qualquer sociedade que se pretenda plural". Trecho do prefácio de Luciana Dadalto
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