TDAH, família e criança: contribuições psicanalíticas aventura-se a compreender como a experiência de mães de crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) se relaciona ao desenvolvimento emocional dessas crianças, lançando mão da psicanálise winnicottiana para o entendimento desse vínculo. A atualidade dessa teoria e a sua relevância podem ser observadas no transcorrer da obra. O livro retrata quatro estudos de casos de duplas compostas por mães e filhos. Cada um deles apresenta a sua peculiaridade: quando o TDAH é acompanhado de tendências antissociais, de dificuldades de aprendizagem, de depressão materna e quando ocorre em meio a dificuldades de relacionamento conjugal, garantindo-se, assim, a riqueza ilustrativa decorrente dessa diversidade do material clínico. Nessas condições, o livro é uma ferramenta de auxílio para profissionais da saúde, educadores, pais e interessados no desenvolvimento emocional. O TDAH se apresenta como um dos mais conhecidos transtornos do neurodesenvolvimento na infância, caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade. A terminologia encontra-se em construção, havendo contínuas mudanças em sua nomenclatura; frequentemente, é publicada uma nova pesquisa quanto à etiologia, ao diagnóstico e à terapêutica. No entanto, poucos são os estudos psicanalíticos que se ocuparam dessa temática. Uma vez que o desenvolvimento da personalidade tem os seus alicerces mais sólidos nas vivências da criança junto à família, conhecer as experiências dos pais e/ou cuidadores na sua relação com a criança que sofre de TDAH abre perspectivas para a construção de novas formas de compreensão e tratamento junto ao público infantil e seus familiares.
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