O Objetivo do presente estudo é analisar como as organizações, o trabalhador e o Tribunal Trabalhista do Paraná (TRT/PR) definem o tempo dedicado ao trabalho dos docentes tutores que trabalham na modalidade Ensino a Distância (EAD) na ótica da Administração e Estudos Organizacionais. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa com delineamento qualitativa e de caráter descritivo, respaldada na pesquisa documental de acórdãos coletados do TRT/PR de ações ajuizadas por docentes tutores em face de uma mesma instituição de ensino. A análise dos dados secundários adotou a técnica de análise de conteúdo, de Bardin (2011). A partir dos resultados da pesquisa, emergiram três categorias relacionadas à temporalidade temporal desses profissionais: tempo de trabalho, tempo disponível, jornada de trabalho e disponibilidade sem ou com continuidade. As ferramentas tecnológicas, no exercício da tutoria, sugerem a falsa percepção de autonomia e liberdade para organização individual do trabalho, pois o controle se torna mais sutil e intenso. Os julgados demonstram que os horários flexíveis favorecem a invasão dos tempos de trabalho sobre o não trabalho, de modo que a livre distribuição da carga horária aumenta a apropriação e expansão do tempo vivo, reduzindo e anulando os tempos mortos e, por consequência, resultando em mais-valor absoluto (alongamento de jornada) e mais valor relativo (redução de tempos perdidos).
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