Como se processam as percepções cognitivas de tempo e espaço na linguagem? Como expressões linguísticas indicam (ou resultam de) processos cognitivos, que indiciam a interdependência da cognição de espaço/tempo? Para responder a essas questões, este livro parte de um apanhado sobre natureza ontológica e constituição física do tempo-espaço e estudos do fenômeno da espacialização e temporalização linguístico-cognitiva, levando ao Leitor mostras de como identificar/categorizar e analisar procedimentos envolvidos no processo de construção de categorias de tempo/espaço nas interações humanas e na criação da referência discursiva. O autor defende a ideia de que o organismo é dotado de uma 'estruturação' cognitiva única, responsável tanto pela construção de categorias comuns de tempo e espaço quanto de categorias diversas. Quanto ao funcionamento cognitivo de tais categorias, (re)avalia a perspectiva de que estruturas cognitivas de processamento do 'espaço' tenham sido, ao longo da evolução humana, cooptadas para o processamento do 'tempo' e opta por validar a proposta de que o sistema linguístico-cognitivo opere, na emergência do presente vital dêitico, com um grupo integrado de 'estruturas' neuronais capazes de processar tempo, espaço e identidade (self) e projetar as categorias de 'representação' de tais realidades.
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