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  • Format: ePub

Terceiro romance de Carlos Heitor Cony, laureado em 1958 com o Prêmio Manuel Antônio de Almeida, "Tijolo de segurança" foi publicado pela primeira vez em 1960. Valendo-se já no título da metáfora aeronáutica que nomeia o espaço imaginário destinado a proteger aviões de colidirem uns com os outros, Cony trata no livro da inexistência desse espaço de preservação na nossa trajetória pessoal, falta que seria "um símbolo de nossa fragilidade, de nossa disponibilidade para o bem e para o mal". Seus personagens, moradores de uma ilha que vem sendo impactada com os males e as torpezas do mundo, são…mehr

  • Geräte: eReader
  • mit Kopierschutz
  • eBook Hilfe
  • Größe: 3.66MB
Produktbeschreibung
Terceiro romance de Carlos Heitor Cony, laureado em 1958 com o Prêmio Manuel Antônio de Almeida, "Tijolo de segurança" foi publicado pela primeira vez em 1960. Valendo-se já no título da metáfora aeronáutica que nomeia o espaço imaginário destinado a proteger aviões de colidirem uns com os outros, Cony trata no livro da inexistência desse espaço de preservação na nossa trajetória pessoal, falta que seria "um símbolo de nossa fragilidade, de nossa disponibilidade para o bem e para o mal". Seus personagens, moradores de uma ilha que vem sendo impactada com os males e as torpezas do mundo, são indivíduos fraturados, marcados por ausências, desassossego, vulnerabilidade e desencontros amorosos.

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Autorenporträt
Carlos Heitor Cony nasceu no Rio de Janeiro em 1926. Estreou na literatura ganhando por duas vezes consecutivas o Prêmio Manuel Antônio de Almeida, com os romances A verdade de cada dia e Tijolo de segurança. Considerado um dos maiores expoentes do romance neorrelista brasileiro, Cony também se dedicou com sucesso a outros gêneros: da crônica aos ensaios, das adaptações de clássicos aos contos. Cony trabalhou na imprensa desde 1952, ano em que entrou no Jornal do Brasil. Mais tarde foi para o Correio da Manhã, do qual foi redator, cronista e editor. Foi colunista da Folha de S.Paulo e comentarista da rádio CBN. Ganhou em quatro ocasiões o Prêmio Jabuti na categoria Romance, duas vezes o Prêmio Livro do Ano da Câmara Brasileira do Livro e o Prêmio Nacional Nestlé de Literatura. Em 1998, foi condecorado pelo governo francês com a L'Ordre des Arts et des Lettres. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em março de 2000.