Maenza reflete sobre os aspectos psicológicos, éticos e filosóficos do amor ocidental e tece um discurso doce e inteligente em que tempo, ritos de amor e presença erótica são abordados com sutileza. Inclui uma visão singular da escrita e uma Teoria dos Afetos muito particular e simbólica, usada em sua análise da metafísica das cores, dos sígnos, das sensações oriundas dos sentidos, do imaginário das bestas alquimistas, dos elementos clássicos e dos arcanos do Tarô. Numa época em que os relacionamentos se sucedem com a rapidez da modernidade e pululam os amores líquidos (segundo Bauman), "Todas as cartas de amor são ridículas" reivindica esse rito laico das correspondência amorosas, cada vez mais em declínio, e pede desculpas por essa lentidão que Kundera reivindica para os romances. "Todas as cartas de amor são ridículas" é construído como uma narração paródica dos romances, mas é, ao mesmo tempo, uma dissertação moderna sobre o amor e uma história de afetos com um final de tragédia que traz temas tabus como abuso, coisificação da mulher e violência contemporânea.
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