Antes de se tornar pai, Rodrigo Vieira Dias tinha uma ideia romântica do que era ter filhos. Achava que tinha tudo sob controlo. Mal ele sabia. Quando o filho e depois a filha apareceram para ficar, descobriu que não tinha controlo, nem sobre eles, nem sobre si próprio. Às vezes sentia-se perdido por não saber quais eram os gestos adequados ou as regras certas para os educar. Às vezes zangava-se sem perceber porquê. Angustiado, aconselhava-se com a família (quando conseguia pôr o orgulho de lado), lia manuais e procurava em fóruns na internet. Não encontrou receitas mágicas. Percebeu então que só havia um caminho - teria de aprender com os seus filhos a tornar-se especialista na sua educação. À medida que as crianças foram crescendo, Rodrigo também foi crescendo. Começou a fazer psicoterapia e descobriu que tornar-se pai estava intimamente ligado com o seu caminho de tornar-se pessoa. Apesar de saber que não há receitas, acredita que a partilha da sua experiência de se tornar pai pode libertar outros dos sentimentos de culpa, exaustão e raiva que se infiltram na vida familiar. Assim nasceu um conjunto de histórias honestas, sem receitas, nem cenários. Escreveu-as para os pais que se culpam por não fazer melhor, para os que se descontrolam e os que se controlam em demasia; para os que têm medo de errar, os que estão cansados e os que vibram com os pequenos sucessos; para os que gostam de desabafar e para os que guardam tudo para si. Só não foram escritas para pais perfeitos. Esta coletânea de histórias aborda inquietações comuns dos pais como a importância do contacto e do afeto entre pai e filhos, a impotência perante a intensidade das emoções dos filhos, não forçar nos filhos as necessidades dos pais, a insegurança perante as escolhas dos filhos, o que são pais suficientemente bons ou o impacto dos telemóveis na vida dos filhos. As histórias remetem para uma reflexão importante que todos os pais podem fazer e que os irá ajudar a tornarem-se especialistas na arte de educar os seus filhos.
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