O discurso de ódio e o perdão são temas que, embora frequentemente abordados de forma separada, encontram-se profundamente entrelaçados no que diz respeito à compreensão das relações humanas e dos conflitos que emergem na sociedade contemporânea. O ódio, como uma emoção complexa e visceral, representa um dos desafios mais significativos para a convivência social, manifestando-se em diversas formas, desde expressões individuais até discursos que alimentam divisões e violência em larga escala. Por outro lado, o perdão, muitas vezes visto como uma resposta nobre, porém difícil, a tais expressões de ódio, desafia nossa capacidade de lidar com o passado, com as feridas infligidas e com a necessidade de superação. Neste contexto, a psicanálise e a filosofia oferecem ferramentas valiosas para decifrar os mecanismos que sustentam o ódio e explorar as possibilidades do perdão. Enquanto a psicanálise, especialmente nas obras de Freud e Lacan, nos convida a entender o ódio como uma paixão intrincada que pode cegar o sujeito, a filosofia, representada por pensadores como Derrida e Ricoeur, problematiza o perdão como uma dimensão ética e política, questionando sua aplicabilidade diante do imperdoável.
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