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Este livro, que Ana Rosa Trachtenberg nos escreveu a partir de sua experiência emocional e do destino que teve de viver, nos coloca em contato, como psicanalistas e cidadãos do mundo, com dois casos de traumas coletivos, eventos destinados a prejudicar a população sob o signo do medo ou terror que nós chamamos de violência político-social. Ela se inscreve como catástrofe no corpo, no psiquismo e na alma do indivíduo, como história e como transmissão: o Holocausto, como acontecimento catastrófico do século XX, e a escravidão no Brasil, que durou séculos, patrimônio silenciado que grita na…mehr

Produktbeschreibung
Este livro, que Ana Rosa Trachtenberg nos escreveu a partir de sua experiência emocional e do destino que teve de viver, nos coloca em contato, como psicanalistas e cidadãos do mundo, com dois casos de traumas coletivos, eventos destinados a prejudicar a população sob o signo do medo ou terror que nós chamamos de violência político-social. Ela se inscreve como catástrofe no corpo, no psiquismo e na alma do indivíduo, como história e como transmissão: o Holocausto, como acontecimento catastrófico do século XX, e a escravidão no Brasil, que durou séculos, patrimônio silenciado que grita na subjetividade contemporânea dos brasileiros. Podemos dizer que o trauma imanente – nascer e crescer– e o trauma catastrófico, causado pela violência político-social, nunca mentem. O trauma reclama e exige repetição, exige ser expresso, pois o trauma e a catástrofe destrutiva imposta por um ser humano a outro têm o poder de transpor barreiras intergeracionais [...]. No caminho percorrido neste valioso e belo texto sobre a transgeracionalidade, encontramos uma rede de múltiplos tempos que se esbarram, se bifurcam, se cortam ou se ignoram há séculos, abarcando todas as possibilidades [...]. Yolanda Gampel
Autorenporträt
Ana Rosa Chait Trachtenberg formada em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), fez residência em psiquiatria e psiquiatria infantil no Hospital Italiano de Buenos Aires e formou-se em psicanálise pela Associação Psicanalítica de Buenos Aires (Apdeba-IPA). É membro efetivo e uma das fundadoras da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre (SBPdePA-IPA), onde leciona e oferece supervisão, e criadora da revista que leva o nome da instituição. Fundou, ainda, o Núcleo de Infância e Adolescência (NIA), o Núcleo de Vínculos, além de ter exercido várias funções institucionais ao longo dos anos na Federação Brasileira de Psicanálise (Febrapsi), na Federação Psicanalítica da América Latina (Fepal) e na Associação Psicanalítica Internacional (IPA) Atualmente, é presidente da Associação Brasileira de Psicanálise de Casal e Família. É coautora dos livros Transgeracionalidade: de escravo a herdeiro e Por que psicanálise vincular?