No seu melhor, Mois Benarroch sinaliza sobre o hebraico e que a língua não pertence a ninguém. Esta é sua virtude, que nela tudo pode ser feito, e Benarroch escreve maravilhosa poesia: "havia aqueles que agrediam e havia aqueles que ficavam em silêncio".
Essa é todo o poema. Não há três campos como dos agredidos, dos agressores e dos silenciados - mas sim apenas dois, e a nova distribuição que promovem essas linhas não permite ao leitor nenhum momento de descanso. Com quem ele está? Em volta do silêncio está construído o poema: o silêncio dos agredidos e seus irmãos que observam de fora, conhecendo como "é justa" a dor do agredido. Esse poema é maravilhoso. Do livro eu sugiro começar a ler sobre o poeta, judeu de origem marroquina, não porque ele conte das agressões que recebeu em sua infância, e também não por causa de Amir Peretz, mas sim que seja notado o simples fato de que nada na sociedade israelense que todos agora compreendem isso, mesmo que por um breve momento não está neutralizado da profunda dor que permeia sob a pele, na terra, nas cinzas. Nada o sufoca, exceto o agrupamento dos agressores, é claro. Leiam este curto poema e visualizem quanta profundidade e quanta dor estão nele presentes, quantas bocas malditas, que de repente, serão vistas sob outro ponto de vista. Yitzhak Laor
Essa é todo o poema. Não há três campos como dos agredidos, dos agressores e dos silenciados - mas sim apenas dois, e a nova distribuição que promovem essas linhas não permite ao leitor nenhum momento de descanso. Com quem ele está? Em volta do silêncio está construído o poema: o silêncio dos agredidos e seus irmãos que observam de fora, conhecendo como "é justa" a dor do agredido. Esse poema é maravilhoso. Do livro eu sugiro começar a ler sobre o poeta, judeu de origem marroquina, não porque ele conte das agressões que recebeu em sua infância, e também não por causa de Amir Peretz, mas sim que seja notado o simples fato de que nada na sociedade israelense que todos agora compreendem isso, mesmo que por um breve momento não está neutralizado da profunda dor que permeia sob a pele, na terra, nas cinzas. Nada o sufoca, exceto o agrupamento dos agressores, é claro. Leiam este curto poema e visualizem quanta profundidade e quanta dor estão nele presentes, quantas bocas malditas, que de repente, serão vistas sob outro ponto de vista. Yitzhak Laor
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