Rafael dialoga e produz ecos importantes em relação a dois pequenos-grandes livros: o de Isabelle Stengers (No tempo das catástrofes) e o de Ailton Krenak (Ideias para adiar o fim do mundo). Como os dois autores, expõe sua recusa a argumentos ortodoxos que só reconhecem as ilusórias e insustentáveis verdades do sistema-mundo marcado pelo lucro, pelo extermínio do ecossistema, pelos valores da competição. Este livro problematiza a ideia do humanismo do ponto de vista teórico e filosófico, buscando entender como esse conceito se encontra no âmbito das ciências sociais. De forma concomitante, trabalhará os conceitos de natureza e técnica, refletindo sobre os limites do pensamento humano, bem como das ciências. Esses três meta-temas são trabalhados como tensões. Considerando o contexto atual de escassez de recursos naturais e de busca por novas tecnologias, somos levados à ideia de um homem que se sente totalmente capaz e responsável por controlar e resolver seu futuro, dono de seu destino, produtor de verdades. Pensar a finitude e os limites da ação humana nos ajuda a entender essa relação e pensar o lugar em que o homem se coloca em relação à natureza. A imbricação entre natureza, humanismo e técnica trará uma reflexão sobre os valores e ideais contemporâneos e como eles se assentam nas ciências sociais, considerando seus desdobramentos e impactos futuros.
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