Ulva lactuca é uma macroalga marinha bioindicadora de poluição, que se prolifera em áreas com concentrações elevadas de rejeito orgânico devido à sua capacidade de fixação de nutrientes, o que evidencia sua função biorremediadora de ambientes aquáticos. Esta capacidade, atrelada às altas taxas de crescimento, a torna ideal para a utilização no tratamento de água em sistemas de aquicultura multitrófica integrada (AMTI), como alternativa ao tratamento químico. Dados da literatura demonstram as propriedades antioxidantes de compostos fenólicos, bem como a presença destes no gênero Ulva. Desta forma, este estudo avaliou a atividade antioxidante total pelo método do DPPH, fenóis totais pelo método de Folin-Denis, e teor de açúcares redutores pelo método de Somogyi-Nelson, de extratos, frações e polissacarídeos extraídos de U. lactuca cultivada em AMTI. Estes experimentos tiveram por objetivo determinar a influência das condições de cultivo nas propriedades antioxidantes relatadas na literatura para algas selvagens da mesma espécie. As frações aquosas apresentaram os maiores teores de compostos fenólicos, porém, menores atividades antioxidantes, o que motivou o isolamento e determinação do teor de açúcares redutores dos polissacarídeos, uma vez que o método utilizado para a determinação de fenóis totais também apresenta resultados positivos em amostras de caráter redutor. As frações hexânicas apresentaram os melhores resultados de atividade antioxidante, com CE50 igual a 0,5 mg/mL.
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