A obra constrói um diálogo sobre a chegada dos estudantes haitianos no Brasil, os percalços da matrícula na EMEF Prof. Herbert de Alencar e discute a interculturalidade como um caminho para forjar uma educação decolonizadora. Cria espaços para pensar sobre os direitos humanos e encontra na Lei 10.639/03 e nas abordagens de Almeida (2018) o quanto é severo as práticas racistas na escola e na sociedade brasileira. Faz pensar a raiz do racismo estrutural, a fim de atravessar esse mar de incompreensões sobre a dignidade humana. Finaliza com o resultado da pesquisa-ação, trazendo nas entrevistas das professoras e nas rodas de conversas as 7 categorias encontradas como possíveis entraves na inclusão dos estudantes haitianos no processo de escolarização. São elas: a língua crioula, o racismo, os estereótipos, formação docente, política pública e currículo. Pensar currículo como um aparelho social capaz de iniciar um diálogo com os processos deloconizadores. Sair das amarras sociais, intelectuais, políticas, educacionais, culturais que a colonização engendrou, e que continua sendo revitalizada na maioria das instituições de ensino, pública ou privada. É um convite a desconstruir conceitos e investir em uma sociedade mais plural, emancipatória, atuante e equânime.
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