Articular teoria e prática para problematizar as famílias na política de Assistência Social é uma tarefa cheia de possibilidades, mas também cheia de desafios. Nesse contexto, esse livro cartografa os processos de subjetivação que são produzidos no cotidiano dos encontros entre as famílias e o SUAS explicitando as tensões e efeitos macro e micropolíticos dentro do campo de experimentação do trabalho social com famílias. Para tal, em diálogo com a esquizoanálise, com as ideias de Deleuze e Guattari, de Foucault, e com a interseccionalidade, problematiza que a centralidade do grupo familiar nessa política tem se pautado de forma a desconsiderar os efeitos de produção subjetiva que os marcadores sociais da diferença como gênero, raça, classe social produzem em seus modos de vivência e cidadania. Assim, convida ao leitor a uma análise crítica que busca descortinar os jogos de saber-poder presentes nos enquadramentos colonializados que utilizamos para (re)produzir as famílias no contexto de políticas públicas. E ainda a uma abertura à multiplicidade e à diferença que se fazem necessárias para aqueles que buscam compreender o que realmente querem as famílias da assistência social.
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