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"Aqui está meu livro. Um trabalho realizado em pouco tempo. Sofreu a influência dos mais trágicos acontecimentos de minha vida. Simples e rústico. Despretensioso, encarna meu estado atual de alma. Seu todo não foi esculpido em mármore de raro valor, como a criação de grandes artistas, ele foi talhado em pedacinhos de madeira bruta colhidos nos bancos da escola primária. Em vez de buril, um pequeno canivete, símbolo de meu fraco conhecimento dos mestres, fez-me os primeiros e únicos entalhes. Nele há apenas a espontânea manifestação poética, eivada de defeitos métricos e salpicada com falhas…mehr

Produktbeschreibung
"Aqui está meu livro. Um trabalho realizado em pouco tempo. Sofreu a influência dos mais trágicos acontecimentos de minha vida. Simples e rústico. Despretensioso, encarna meu estado atual de alma. Seu todo não foi esculpido em mármore de raro valor, como a criação de grandes artistas, ele foi talhado em pedacinhos de madeira bruta colhidos nos bancos da escola primária. Em vez de buril, um pequeno canivete, símbolo de meu fraco conhecimento dos mestres, fez-me os primeiros e únicos entalhes. Nele há apenas a espontânea manifestação poética, eivada de defeitos métricos e salpicada com falhas gramaticais que as trevas de minha ignorância não conseguiram evitar. Feito para as boas intenções. Para os que prezo, amo, para os que distingo com consideração. Retalho de uma vida atribulada, que adiciono a colcha de recordações das pessoas amigas." Bianor Mendonça Monteiro
Autorenporträt
Bianor Mendonça Monteiro nasceu em 1911, na cidade de Nazaré da Mata, Pernambuco. Faleceu em 1991, aos 80 anos, na cidade de Camaragibe, Pernambuco, onde viveu por toda a sua vida. Estudou até a quarta série primaria, gostava de escrever poemas e escrevia discursos para muitos políticos de sua época, Iniciou seu trabalho no centro de Recife aos 14 anos, nos comércios de tecidos e outros produtos que eram administrados por franceses e judeus. Aos dezoito, anos alistou-se, chegou a ir à ilha de Fernando de Noronha para embarcar para combater na Itália, quando recebeu o indulto para ficar no solo brasileiro e, depois, pediu baixa., Como sargento sapador, com a eminência da segunda guerra, por ter mulher e filhos pequenos, conseguiu sair e foi trabalhar na fábrica de tecidos de Camaragibe. Trabalhou na Companhia Industrial Pernambucana e na fábrica de Delmiro Gouveia em Alagoas, pertencente ao mesmo grupo. No escritório, tornou-se gerente e assumiu a direção da fábrica por um período. Posteriormente, trabalhou com o Grupo Monte da rede Grande Hotel em Pernambuco, Bahia, fazendo programação e controle de produção. Durante o período de juventude até após o casamento, participava de um grupo de artes cênicas, onde encenou várias peças. Tocava violino, além do violão e cavaquinho. Falava moderadamente o inglês, francês fluente, espanhol e, em casa, arranhava o polonês, devido à origem de sua primeira esposa. Gostava de ler diversos tipos de livros. O autor demonstrava um caráter humanitário e digno. Defendia com fervor os animais e seus cuidados.