A história das instituições escolares brasileiras é marcada por injustiças desde a sua gênese. Foi nesse contexto de deseducação que pessoas de origens africanas sofreram violências e constantes tentativas de destruição de seus corpos, psiques e manifestações culturais. Visando compreender os meandros do processo de desvirtualização de pessoas não-brancas, transformando-as em pessoas dóceis ao longo da construção da educação básica brasileira, e, mais especificamente, dentro do componente curricular denominado Educação Física, este livro apresenta três capítulos: o primeiro oferece um entendimento sobre a gênese do racismo e os processos coloniais desenvolvidos no Brasil. Para isso, foi feito um exercício reflexivo acerca das relações étnico-raciais desde tempos imemoráveis até a modernice; o segundo versa sobre o racismo no sistema de ensino básico e como os conceitos de raças e identidades são atravessados por relações conflituosas; o terceiro expõe especificidades e a natureza da pesquisa, a descrição e contextualização de instituições educacionais averiguadas durante um considerável período, a exibição de inúmeras fontes de dados, procedimentos, instrumentos, técnicas utilizadas e a discussão dos dados produzidos e analisados. Em síntese, nas considerações finais, há a discussão de dados, dialogando com interpretações advindas da pesquisa realizada, propondo criar elementos pedagógicos com bases afro-brasileiras, tornando a pesquisa denunciativa e também propositiva.
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