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Em novela dos anos 1920, autora brasileira defende a liberdade e a autonomia da mulher sobre seu corpo e sua sexualidade, e o direito à educação Mistura originalíssima de sátira, drama e argumentação naturalista, Virgindade inútil: Novela de uma revoltada, de Ercilia Nogueira Cobra, é um libelo feminista contra a dominação patriarcal em todos os aspectos da vida, e principalmente sobre o corpo da mulher. "O amor físico é tão necessário à mulher como o comer e o beber", afirma a autora, partidária do amor livre, defensora da legalização do aborto e simpatizante do lesbianismo. A protagonista é…mehr

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Produktbeschreibung
Em novela dos anos 1920, autora brasileira defende a liberdade e a autonomia da mulher sobre seu corpo e sua sexualidade, e o direito à educação Mistura originalíssima de sátira, drama e argumentação naturalista, Virgindade inútil: Novela de uma revoltada, de Ercilia Nogueira Cobra, é um libelo feminista contra a dominação patriarcal em todos os aspectos da vida, e principalmente sobre o corpo da mulher. "O amor físico é tão necessário à mulher como o comer e o beber", afirma a autora, partidária do amor livre, defensora da legalização do aborto e simpatizante do lesbianismo. A protagonista é Cláudia, moça de "uma dessas famílias do interior que aparentam fortuna e onde o valor da mulher é igual a zero". Recebe educação apenas para se tornar "o anjo do lar", aguardando ser "colhida" por um marido. No entanto, com o fim da fortuna familiar e a consequência ausência de dote, ela se vê fadada à vida de solteirona. Cansada do papel relegado às mulheres na sociedade - "fazer papel de idiota a vida inteira" -, decide partir para Flumen, a capital do seu país, a Bocolândia. Começa então uma trajetória em que se alternam humilhações e o desfrute dos prazeres da vida.

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Autorenporträt
Ercilia Nogueira Cobra (1891-?) era natural de Mococa, no interior de São Paulo, e foi educada em colégio de freiras. Sua biografia tem lacunas e não se sabe onde nem quando morreu. Deixou a casa da família aos 17 anos (1909) na companhia de uma de suas irmãs. Por volta de 1917, teria colaborado numa revista de tendência anarco-socialista chamada Gesta ou Giesta. Frequentava o teatro no Rio de Janeiro, esteve na França (1920) e em Buenos Aires. Conheceu prostitutas, ouviu suas queixas e confidências, bases para seus livros. Apaixonada por poesia, leitora de jornais e revistas da época, Ercilia conhecia autores como Anatole France, Friedrich Nietzsche, Gustave Flaubert, Émile Zola, Monteiro Lobato e Júlia Lopes de Almeida. Em 1924, aos 33 anos, Ercilia publicou Virgindade anti-higênica, por iniciativa de Lobato. O livro foi recolhido pela polícia. Suas duas obras foram reunidas num só volume em 1932, com o título Virgindade inútil e anti-higênica, numa edição semiclandestina em que não consta crédito de editora. O livro teria sido publicado na Argentina ou na Espanha, de onde um médico teria pedido Ercilia em casamento, por carta, pela coragem de suas ideias. Ercilia teria sido presa durante o Estado Novo. Nos anos 1940, passou a morar em Caxias do Sul, onde, sob o pseudônimo de Suzana ("Suzy") Germano, era dona do cabaré Pensão Royal, provavelmente um prostíbulo. Em seguida, Suzy teria se mudado para o Rio de Janeiro, onde se empregou como pianista da Jovina, dona de um conhecido dancing.