Diversos filmes narram de certa forma o passado, criando uma narrativa histórica fílmica. Contudo, alguns deles não possuem essa intenção na esfera criativa, embora em seus discursos haja a presença de diversos elementos que levam a uma interpretação histórica por parte dos espectadores. Tal movimento se dá pelo entrelaçamento entre os mitos de hoje e a narrativa mítica grega do filme, na perspectiva de Roland Barthes da linguagem mítica. Este livro resulta da investigação de como os filmes homônimos, Fúria de Titãs, cujo original foi lançado em 1981 e o remake em 2010, promovem uma narrativa histórica através dos aspectos monumentais, antiquários e ético-críticos, a partir do proposto por Nietzsche e aplicado ao cinema épico por Gilles Deleuze e Robert Burgoyne. A especificidade da fonte que é objeto da investigação, compreendida como imagem-movimento pela teoria-metodologia de Christian Metz, exige que a fonte seja encarada no interior do campo que a constitui: o campo cinematográfico. Assim, busca-se balizar o estudo no contexto da indústria de Hollywood nos anos 70-80 e 2000-10 e a localização dos filmes no interior do gênero épico.
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