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Vocais dos Mitos fala da vida moderna, seja pela evocação da tecnologia em Nem um pouco, seja pelos olhos de uma São Paulo ou pela dureza, pela crueza d'A estrada reta. Mas, antes e mais do que qualquer outra coisa, o livro fala de amor e de poesia. Há um Multicor, numa manifestação do mais puro gozo, expressando a perenidade de um sentimento que não se contenta com a solubilidade do guardanapo de papel e se prega, como palavra e definitivamente num guardanapo de pano. Há também a possibilidade do papel perene, aquele que registra a poesia, a arte, o eu, como em No papel de nossas vidas, na…mehr

Produktbeschreibung
Vocais dos Mitos fala da vida moderna, seja pela evocação da tecnologia em Nem um pouco, seja pelos olhos de uma São Paulo ou pela dureza, pela crueza d'A estrada reta. Mas, antes e mais do que qualquer outra coisa, o livro fala de amor e de poesia. Há um Multicor, numa manifestação do mais puro gozo, expressando a perenidade de um sentimento que não se contenta com a solubilidade do guardanapo de papel e se prega, como palavra e definitivamente num guardanapo de pano. Há também a possibilidade do papel perene, aquele que registra a poesia, a arte, o eu, como em No papel de nossas vidas, na captação de um átimo, em Pequena poesia, ou no poema que desmaterializa, pela palavra no papel, as fronteiras entre fantasia e realidade, em Sonho. Há ainda a certeza do amor na sensualidade de Olhos de lince, olhos que enxergam o corpo e buscam a alma. O autor preenche os poemas de desejos e anseios puramente sensoriais, emocionais, humanos; um Ser-Poesia povoa as páginas, metatextos que "lavam a alma, em Ilustre poeta que pulsam na voz de um bardo em Teu calor é fogo...", que "levam a calma", em Simples Solfejo, ou que fazem voar, em Veia e Sangue. Acima de tudo, o livro de George Farias traz em si as vozes daquilo que não se vê, mas se sente, do que não se tem, mas se pressente, do que nunca existiu, mas se sabe que está lá. São os Vocais dos Mitos, vozes que invocam rituais de amor, Árias de Bach cantadas no ouvido, reunindo em um poema, as Imagens que constroem e se constroem ao longo de todos os outros poemas desta obra sensível e madura. Professora Doutora Cátia Monteiro Wankler
Autorenporträt
George Farias nasceu no dia 26 de novembro de 1963, no bairro do Pirambu, Colônia dos Arpoadores, periferia de Fortaleza, Ceará, filho de Adalgisa Rodrigues Farias, autodidata, poeta, músico, compositor, cantor, multi-instrumentista, atuante na arte e na cultura. Criado entre as dunas e lagoas da antiga Fortaleza, George começou a explorar a veia artística, cantando no Colégio Estadual Monsenhor Hélio Campos (1979), posteriormente juntos com amigos montou a banda Bauê, ainda em Fortaleza. A partir de 1985, saiu tocando seu violão pelos bares da vida; anos depois, principiou a rascunhar os primeiros poemas. Entusiasmado pela literatura e com desejo de aprender mais iniciou sua formação acadêmica em Letras (UFRR) e Música (UnB), com especialização nas duas áreas. Carlos George Rodrigues Farias, conhecido pelo público como George Farias, Cidadão Boa-vistense (2015) e Membro da Academia de Literatura, Arte e Cultura da Amazônia. Possui três discos gravados: George Farias (1995), Guia (2000) e Tomara (2009); três livros de poemas: Vocais dos Mitos (2003), Dança dos Sinos (2011) e Sol do Norte (2021) e um Songbook com 40 canções (2016, UFRR). Casou-se com Maria Irone de Andrade Farias (Mestre em Educação) em 1993, sua esposa, companheira, parceira e incentivadora na arte e na vida.