Durante o período de ditadura e repressão no Brasil, um grupo composto por médicos, uma professora e líderes religiosos uniram-se na Baixada Fluminense com o objetivo de promover justiça e Direitos Humanos. Dom Adriano Hypólito desempenhou um papel fundamental ao facilitar a colaboração entre o grupo e a Igreja. O livro propõe uma investigação baseada em entrevistas, visando preservar a memória e destacar as lutas cotidianas para além da militância, concentrando-se nos movimentos sociais em Nova Iguaçu durante as décadas de 1970 e 1980. A análise meticulosa das experiências dos entrevistados contribui para uma compreensão mais profunda dos desafios enfrentados pela população e das lutas pela justiça social na região. As narrativas revelam a complexidade das experiências individuais e as motivações que impulsionaram esses atores sociais. Os movimentos sociais locais entrelaçam-se com os movimentos mais amplos, inserindo-se na história do Brasil. Além de documentar as lutas e adversidades enfrentadas durante a ditadura, o livro aponta para a violência na região e o respaldo do Estado às elites locais para reprimir ações consideradas criminosas. Apesar das dificuldades, as narrativas dos entrevistados refletem um espírito de resistência e a busca por uma realidade transformada. O livro incentiva novas pesquisas e ações sociais visando garantir direitos sociais e humanos, perpetuando a memória daqueles que lutaram por um mundo mais justo e igualitário.
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