No Brasil, inicialmente, a indústria petroquímica possuía diversas características herdadas do arranjo institucional "tripartite" ― setor público e privado nacional e internacional ― que desejava impulsionar o desenvolvimento do setor. Entretanto, devido a sua excessiva complexidade trilateral ou "nó-societário", ela era identificada como uma deficiência competitiva, considerada ponto focal da reestruturação do setor petroquímico no país.
Na década de 1990, a indústria se deparou com o início da redução da participação do Estado. O setor se fragmentou e, gradualmente, foi apresentando aquisições e fusões entre as empresas. O processo de reestruturação passou a ter maior relevância quando fortes grupos passaram a expandir suas participações através de significativas uniões. Ao longo do tempo ocorreu a volta do Estado, com investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e a participação da Petrobras. Em 2010, ocorreu o último movimento da reestruturação com a compra da Quattor pela Braskem, elevando a Braskem ao posto de líder isolada no mercado nacional de petroquímicos.
Este livro se baseou, de um lado, em analisar o histórico do setor e, de outro, em estudo quantitativo longitudinal que relaciona as características das transações ― teoria Economia de Custos de Transação (Williamson, 1985) ― no setor petroquímico nacional às estruturas de governança por elas utilizadas.
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