Desde a última década do século 2000, a chamada Quarta Revolução Industrial tem transformado todos os tipos de negócios sem exceção. Os estudos feitos por organismos internacionais mostram que a indústria da construção é a atividade que menos tem conseguido se adaptar, investir e inovar, aumentando a sua desfasagem tecnológica.
Nos países com economias em desenvolvimento, o retrocesso se manifesta desde o projeto conceitual até a entrega da obra. Além disso, os contratos de infraestrutura são alvo de práticas ilícitas, originando obras superfaturadas, paralisadas ou abandonadas. Organizações tais como Transparência Internacional, WEF, OECD, CoST, ONU, dentre outras, se dedicam a estudar e denunciar esses fatos, que, de forma sistêmica, acontecem a nível global.
Outra parte do problema é o volume de reclamos (claims) apresentados, gerando maiores custos e atrasos nos prazos. Por esses motivos, cabe aos clientes, contratados e organismos de controle a responsabilidade de trabalhar em conjunto, com o compromisso de reduzir os prejuízos causados pelo uso incorreto de recursos.
O Autor apresenta, em onze capítulos, as etapas que integram um projeto de infraestrutura internacional, que cabe administrar e controlar desde o início, de maneira competente e ética, a cada uma das partes envolvidas. No final de cada capítulo, para dar um "break", foram incorporadas "histórias", que seguramente têm se repetido através do tempo em muitos lugares.
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