O crescente avanço tecnológico tem levado pesquisadores buscar por novos materiais que permita o crescimento de forma equilibrada e sustentável. Dentre as perspectivas para o desenvolvimento do setor biotecnológico no Brasil, encontra-se o estudo de novas micropartículas magnéticas utilizando diferentes polímeros de origem natural, direcionados à utilização em processos de biodiesel, combustível biodegradável derivado de fontes renováveis. Assim, a utilização de polímeros naturais como a quitina e seu derivado a quitosana obtido a partir da desacetilação, vem sendo objeto de estudo, para sua utilização na produção de micropartículas magnéticas, para o processo de catálise enzimática na produção de biodiesel. A utilização da quitosana para o desenvolvimento de micropartículas se torna atrativa no sentido de que a quitosana pode ser obtida a partir de recursos renováveis, como por exemplo, a partir da carapaça de crustáceos de onde se obtém a quitina que depois de processada se transforma em quitosana. Além desta vantagem a quitosana apresenta baixa toxicidade, biodegradabilidade e biocompatibilidade entre outras propriedades que permitem sua utilização na área biotecnológica.