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O livro do autor estreante Correia Machado traz a realidade do confinamento daqueles que têm a rua por morada. Em seu livro de estreia, "José Pinga" é um homem que habita as praças e avenidas subitamente desertas, esvaziadas por uma doença que não compreende. Porém, já agora, não tem a solidariedade de Rui Vicente e a ementa do café - forçosamente encerrado – e está sem público para apreciar a música da sua guitarra e preencher o chapéu de moedas. A cidade sem gente e sem ruídos é o pano de fundo desta obra, para lá do confinamento e da vida segura dentro de casa. E a escrita de Machado…mehr

Produktbeschreibung
O livro do autor estreante Correia Machado traz a realidade do confinamento daqueles que têm a rua por morada. Em seu livro de estreia, "José Pinga" é um homem que habita as praças e avenidas subitamente desertas, esvaziadas por uma doença que não compreende. Porém, já agora, não tem a solidariedade de Rui Vicente e a ementa do café - forçosamente encerrado – e está sem público para apreciar a música da sua guitarra e preencher o chapéu de moedas. A cidade sem gente e sem ruídos é o pano de fundo desta obra, para lá do confinamento e da vida segura dentro de casa. E a escrita de Machado compõe, através de pequenos textos, a biografia deste singelo morador de rua.
Autorenporträt
Correia Machado, um bem parido e melhor criado, começou nas lides da vida em 1992. Ansioso com o mundo, cedo entendeu que era atento às dores da vida. Essa ânsia de vida é até hoje. Cresceu muito e cedo, para não mais parar. Continua a tentar, com esforço, crescer, e sabe que não vê o fundo do céu ainda. Em 2011, depois de dilemas e indecisões destas de matar, embarcou na viagem de uma vida, que lhe deixa de ofício a obra inacabada que é tentar ajudar pessoas doentes a curar. Um lavor lindo que fará até ao final dos seus dias. A parte de escrever aconteceu naturalmente, sem dor ou força que o fizesse transpirar. Nunca lhe deitou a devida atenção, e não foi por falta de aviso, mas por desleixo, que só em 2020 foi convidado a publicar um par de escritos próprios, que repousavam na escuridão, na revista digital "Athena", composições das quais se orgulha, regando assim esta semente que agora medra nele. Quase ao mesmo tempo e aproveitando o confinamento, deitou ao papel a tinta que desenhou este conto, a primeira obra publicada, agora, pela chancela Gato-Bravo. Daqui em diante, nem ele sabe dizer, se o que sente o levará a lado algum.