O despreparo dos terceiros facilitadores ao lidar com o comportamento litigioso dos participantes das audiências autocompositivas judiciais é um forte entrave à prática dos métodos adequados de resolução de conflitos. Diante desse contexto, na presente obra discute-se sobre a Comunicação Não Violenta (CNV), abordagem desenvolvida pelo psicólogo Marshall Rosenberg e que propõe minimizar posturas defensivas e reações violentas. A partir de uma pesquisa quanti-qualitativa, verifica-se se e em que medida o uso e o conhecimento da CNV pelos mediadores pode interferir positivamente na qualidade e no resultado das audiências judiciais de mediação. Com esse fim, ao longo dos três capítulos da obra, identifica-se qual a pertinência da CNV face às principais dificuldades enfrentadas pelo Tribunal Multiportas brasileiro; estuda-se a CNV e sua compatibilidade com a dinâmica da mediação de conflitos; avaliam-se empiricamente os possíveis efeitos da CNV nas audiências judiciais de mediação. O tema escolhido possui relevância teórica, pois, malgrado a CNV seja uma abordagem amplamente discutida no campo da gestão de conflitos, existem poucos estudos acadêmicos que versem sobre sua compatibilidade e contribuição para o referido campo. A escolha do tema também possui relevância prática, na medida em que aponta formas de aprimorar o manejo dos métodos adequados de resolução de conflitos pelos terceiros facilitadores, considerando os problemas enfrentados por esses profissionais.
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