A longa gestação e amadurecimento da Resolução 125 do CNJ resultaram do trabalho árduo de um grande número de pesquisadores e profissionais do Direito e de outras áreas ao longo das últimas décadas. Por meio de projetos criativos e inovadores, do exercício da mediação, do esforço para introduzir novas práticas na dinâmica forense, do treinamento, da formação e da pesquisa científica produziu-se um sólido substrato hoje consolidado na forma de uma norma que projeta efeitos sobre todos os tribunais do país. Merece destaque nesta trajetória a dedicação e talento da professora Fabiana Marion Spengler que, juntamente com os seus colaboradores, dentre eles as pesquisadoras Luciana Turatti e Caroline Müller Bitencourt, contribuíram sobremaneira para incorporação dos mecanismos consensuais de solução de conflito na agenda política do CNJ. Gustavo Raposo Feitosa