É um facto que brevemente um terço da população europeia terá mais de 60 anos, e que este cenário contribui para as conhecidas altas prevalências de doenças cardiovasculares, dependência funcional, excesso de peso e obesidades geral e abdominal, sarcopénia e aumentado risco de quedas. Além disso, as mudanças típicas no funcionamento fisiológico que acontecem com o envelhecimento humano e podem afetar diretamente a produção de força e a aptidão aeróbia, refletem-se em condicionamentos funcionais que por sua vez afetam a capacidade de realização das atividades básicas da vida diária e a qualidade de vida relacionada com a saúde (QVRS). O problema que motivou este trabalho foi a necessidade de dispor de dados de prevalência de níveis de atividade física, aptidão física funcional, QVRS e funcionamento do sistema nervoso autónomo entre mulheres idosas, e perceber as relações entre estas variáveis, para posteriormente realizar ensaios clínicos potenciadores da melhoria das práticas de exercício entre a população idosa.