Os primeiros estudos dialetais no Brasil iniciaram em 1826, com o trabalho de Domingos Borges de Barros e Visconde da Pedra Branca, mas deslanchou realmente com o lançamento do Projeto do Atlas linguístico do Brasil, em 1996, quando se criou um Comitê Nacional com pesquisadores de diversos estados. Com o projeto ALiB, percebeu-se a necessidade de desenvolver atlas regionais e estaduais. Em um trabalho conjunto entre uma equipe da Universidade Federal do Amapá e um docente da Universidade Federal do Pará, influenciado pelos princípios teórico-metodológicos do ALiB, surgiu o Atlas linguístico do Amapá. Trata-se de uma obra que descreve o português brasileiro falado no Amapá numa perspectiva da geolinguística pluridimensional, que apresenta aspectos de variação diatópica e diastrática, considerando, nesta última, as variáveis idades e sexo dos falantes. Composto por 16 cartas fonéticas, 73 cartas lexicais e 30 cartas estratificadas, este livro foi elaborado com todo o rigor científico e metodológico para preencher lacunas existentes na geolinguística do Amapá. Para os interessados no assunto, é o primeiro atlas do estado.
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