Com a recente valorização do acesso aos serviços de saúde pela população masculina, os médicos de família atuantes nas unidades básicas de saúde são responsáveis pela atenção integral à saúde do homem e devem ser capazes de lidar com questões de gênero e sócio-culturais e com a demanda trazida pelo rastreamento do câncer de próstata por essa população. Suas atitudes são fundamentais para promoção da saúde, bem como para prevenção quaternária ao evitarem o excessivo intervencionismo diagnóstico e terapêutico e a medicalização desnecessária. A motivação para realizar este estudo, fruto da minha dissertação de mestrado, foi principalmente minha prática clinica e a relevância epidemiológica deste tipo de câncer. O objetivo foi analisar a abordagem à saúde do homem e, em particular, identificar o conhecimento e as atitudes dos profissionais em relação ao rastreamento do câncer de próstata em três unidades básicas de saúde em Santa Cruz, zona Oeste do município do Rio de Janeiro, Brasil.