A História evidencia a Igreja Católica como uma instituição bimilenar detentora da fidelidade religiosa de significativa parcela da humanidade. Por sua atribuída guia do Espírito Santo, esta mesma Igreja manteve-se, desde sua fundação no início da era cristã até meados do século XX, numa linha de continuidade em matéria de doutrina e expressão litúrgica do culto a Deus. Porém, acontecido entre 1962 e 1965, o episódio do Concílio Vaticano II, assembleia da alta hierarquia da Igreja que assumiu caráter eminentemente pastoral e não dogmático, tem motivado debates acalorados acerca de o mesmo poder ter sido o início de uma ruptura e descontinuidade com a Tradição Católica, tendo, entre outras coisas, instituído a reforma litúrgica que elaborou uma nova forma de celebração para a Santa Missa. Ao se lançar um olhar acurado para o catolicismo modernizado implantado desde essa reforma e vivenciado a partir de então por maciça parcela de fiéis católicos do mundo inteiro, são percebidas práticas que chegam a comprometer a imagem dessa Igreja conforme se apresenta hoje, em comparação com aquela Igreja primitiva e seu desenvolvimento histórico. Nesta obra é apresentado um panorama montado a partir da visão dos católicos ditos tradicionalistas, aqueles que fizeram e fazem resistência a tais mudanças. Episódios pouco conhecidos dos católicos são trazidos à tona, bem como se tenta desvendar os reais motivos para a realização de uma reforma na celebração da Santa Missa, algo tido como acontecimento improvável para o mundo católico após a promulgação da Bula Quo Primum Tempore, um documento do Papa São Pio V que, em 1570, tornava definitiva a forma com a qual se deveria celebrar a Santa Missa a partir de então. É nesse contexto que o presente livro, extrato de uma dissertação monográfica, está inserido.
Dieser Download kann aus rechtlichen Gründen nur mit Rechnungsadresse in A, B, BG, CY, CZ, D, DK, EW, E, FIN, F, GR, H, IRL, I, LT, L, LR, M, NL, PL, P, R, S, SLO, SK ausgeliefert werden.