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Entre os missionários católicos e os pajés tupis-guaranis houve uma rivalidade direta que foi marcada não apenas pelo enfrentamento, mas também por assimilações e semelhanças. A partir deste conflito, registrado pelos primeiros cronistas do Brasil colonial, revelaram-se aspectos do xamanismo nativo que permitem traçar um perfil deste universo simbólico. Embora desprovidos de metodologias científicas antropológicas, tais relatos preservaram uma determinada visão sobre a cultura indígena brasileira, mesmo através do filtro da alteridade europeia sobre a qual também revelam evidências. Trata-se…mehr

Produktbeschreibung
Entre os missionários católicos e os pajés tupis-guaranis houve uma rivalidade direta que foi marcada não apenas pelo enfrentamento, mas também por assimilações e semelhanças. A partir deste conflito, registrado pelos primeiros cronistas do Brasil colonial, revelaram-se aspectos do xamanismo nativo que permitem traçar um perfil deste universo simbólico. Embora desprovidos de metodologias científicas antropológicas, tais relatos preservaram uma determinada visão sobre a cultura indígena brasileira, mesmo através do filtro da alteridade europeia sobre a qual também revelam evidências. Trata-se não apenas do cotidiano das atuações dos pajés e das práticas xamânicas, que foram vistas como atos de feitiçaria, mas também das circunstâncias adversas encontradas pelos missionários, especialmente os jesuítas, que na missão civilizatória da catequese acabaram também por contribuir para a formação de um hibridismo multicultural característico. Desta forma, o xamanismo tupinambá assume também seu aspecto de resistência dentro da luta contra a opressão imposta aos povos nativos, e reafirma sua natureza sagrada enquanto religião efetivamente constituída.
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Autorenporträt
Antonio Martins Ramos nasceu em São Paulo. Bacharel em História pela FFLCH-USP desde 2000, trabalha com pesquisa histórica e como professor. Em 2015 tornou-se mestre em história pela PUC-SP com a dissertação "Padres e pajés - o xamanismo tupinambá no encontro religioso colonial".