A inclusão do aluno com deficiência em classe comum é uma tendência educacional nacional, amparada legalmente e amplamente discutida no meio acadêmico, mas com dificuldades quanto a sua efetivação. Sabedores que a afetividade está presente e influencia a relação professor-aluno, o presente estudo, desenvolvido numa perspectiva sócio-histórica, objetivou conhecer e analisar a reação emocional de professores sobre e na presença de alunos com deficiência incluídos em classes comuns de escolas regulares estaduais da cidade de Cuiabá-MT. Selecionamos quatro professores de três escolas por meio da aplicação da escala F de Adorno e colaboradores e escala P de Crochik, sendo dois com os maiores e dois com menores graus de manifestação de preconceito. Realizamos observação em sala de aula e entrevista com os quatro pares de docentes e seus alunos indicados por eles com deficiência. Os resultados indicaram significativa diferença entre os docentes com maior preconceito quando comparados com os de menor manifestação de preconceito.