Este trabalho investiga a atividade de ensino realizada no projeto proposto pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para as Escolas em Tempo Integral chamado Oficina de Experiências Matemáticas. Tendo como embasamento teórico a Teoria da Atividade na perspectiva de Yrjö Engeström que propõe um sistema de atividade, por meio de um estudo de caso com professoras do Ensino Fundamental II, analisamos as contradições que surgem nas relações dos componentes desse sistema, o professor atuante na oficina (sujeito), o conteúdo matemático trabalhado (objeto), a Oficina Experiências Matemáticas (artefato mediador), a proposta e as diretrizes do projeto (regras), os pais dos alunos e grupo de professores da escola (comunidade) e o poder de decisão do professor e demais indivíduos da instituição escolar (divisão do trabalho), tendo em vista entender o funcionamento da oficina e assim identificar as dificuldades na aplicação da proposta e as possibilidades de aperfeiçoamento tanto na prática docente como na obtenção de uma aprendizagem eficaz.