Nas últimas duas décadas,a Reforma Psiquiátrica no Brasil influenciou as políticas públicas que estipulam novas diretrizes no que diz respeito ao cuidado com os portadores de saúde mental. A substituição gradual dos antigos asilos por serviços substitutivos, como é o caso dos CERSAMs (Centros de Referência em Saúde Mental) em Belo Horizonte, coloca a família como importante parceria no tratamento. No entanto, os membros da família do portador de transtornos mentais graves, como a esquizofrenia, tem o cotidiano irreversivelmente marcado pelas vicissitudes de uma doença que afeta todas as áreas da vida das pessoas envolvidas. Não é raro o concomitante adoecimento dos parentes cuidadores(surgimento de transtornos depressivos e ansiosos), cuja rotina de vida é marcada por idas as serviços de saúde, administração de medicamentos e cuidados de higiene com o paciente, tarefas raramente executadas sem conflitos e impasses. Um dos objetivos do presente trabalho é mostrar o cotidiano das famílias cuidadoras e como é importante que ela também seja incluída no tratamento e, na medida do possível, assistida pelos serviços de saúde. Quem cuida também precisa ser cuidado.
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