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Angola é um estado rico tanto pela sua diversidade cultural como em recursos florestais. No entanto o conhecimento autóctone e a conservação destes recursos carecem de estudos profundos, por esta razão tem sido preocupação da comunidade científica e das instituições afins de tornar este conhecimento empírico em científico. Assim, partindo dos aspectos botânicos, ecológicos e culturais, desenvolveu-se Setembro de 2019 a Março de 2029 um estudo etnobotânico na localidade do Jombe I, Conda, Cuanza-Sul. Cujo objectivo principal era de estudar as plantas medicinais utilizadas nesta localidade, e recolher informação etnobotânica das mesmas espécies. A metodologia baseou-se na Etnografia, Antropologia e Botânica, combinando as técnicas de entrevista, observação participativa e herborização da flora colectada. Realizou-se 13 entrevistas que resultaram a percepção de 94 etnoespécies vegetais para diversas aplicações medicinais. Os informantes eram constituídos pelas autoridades tradicionais, Ervanários aposentados (maior de 80 anos), parteiras tradicionais e as entidades eclesiásticas do referido Bairro.