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Nos anos 1970, James Tiptree Jr. era famoso tanto pela inventividade de suas histórias de ficção científica quanto pelo mistério: não ia a lançamentos, não se deixava fotografar e não falava de si. Até que os fãs descobriram que "ele" era na verdade Alice Bradley Sheldon, artista plástica, major da aeronáutica e doutora em psicologia, atividades em que, assim como na literatura, teve que contrariar o machismo corporativo e afirmar a liderança feminina. "Tiptree" foi parte crucial do processo de amadurecimento da ficção científica. "Ele" escreveu histórias poderosas que desafiavam a…mehr

Produktbeschreibung
Nos anos 1970, James Tiptree Jr. era famoso tanto pela inventividade de suas histórias de ficção científica quanto pelo mistério: não ia a lançamentos, não se deixava fotografar e não falava de si. Até que os fãs descobriram que "ele" era na verdade Alice Bradley Sheldon, artista plástica, major da aeronáutica e doutora em psicologia, atividades em que, assim como na literatura, teve que contrariar o machismo corporativo e afirmar a liderança feminina. "Tiptree" foi parte crucial do processo de amadurecimento da ficção científica. "Ele" escreveu histórias poderosas que desafiavam a pré-concepção dos leitores sobre tudo, especialmente o sexo e os gêneros e, com isso, angariou a admiração do público e de colegas escritoras como Ursula K. Le Guin. Esta edição — a primeira no mundo que traz "Alice Bradley Sheldon" como autora — seleciona três novelas visionárias e inventivas que são referência do feminismo na ficção científica.
Autorenporträt
Nos anos 1970, James Tiptree Jr. era famoso tanto pela inventividade de suas histórias de ficção científica quanto pelo mistério: não ia a lançamentos, não se deixava fotografar e não falava de si. Até que os fãs descobriram que "ele" era na verdade Alice Bradley Sheldon, artista plástica, major da aeronáutica e doutora em psicologia, atividades em que, assim como na literatura, teve que contrariar o machismo corporativo e afirmar a liderança feminina. "Tiptree" foi parte crucial do processo de amadurecimento da ficção científica. "Ele" escreveu histórias poderosas que desafiavam a pré-concepção dos leitores sobre tudo, especialmente o sexo e os gêneros e, com isso, angariou a admiração do público e de colegas escritoras como Ursula K. Le Guin. Dez anos depois de ter sua identidade revelada, Alice terminou a longa luta contra a depressão e a decadência física de seu marido, levando a cabo um pacto suicida.