É fato de que na maioria das cidades brasileiras, quanto mais nos afastamos das regiões centrais, mais a população escurece sob o ponto de vista da cor da pele, este padrão não é fruto do acaso, mas sim das consequências de séculos de escravização e de políticas públicas higienistas e territorialmente segregadoras. A partir dos dados de três favelas do município de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, esta obra analisa e correlaciona indicadores de precariedade habitacional com cor de pele, revelando mais uma face sutil e perversa do racismo estrutural: o racismo territorial, capaz de se manifestar em pequena escala.
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