O tema em estudo se caracteriza como sendo um dos mais polêmicos, vivenciado no cotidiano das relações laborais que é a análise da "neoescravidão" urbana envolvendo pessoas com deficiência no setor laboral da economia brasileira. Atualmente no Brasil, ainda há a ocorrência da prática da "neoescravidão" urbana, cuja caracterização é oriunda do comportamento exercido por determinados empregadores, em seus setores de produção, comércio e serviços, que têm contribuído para o advento de elementos caracterizadores de trabalho degradante, prejudicando, assim, o cotidiano de trabalho de muitas pessoas com ou sem deficiência. Especificamente retratando as pessoas com deficiência, a realização da "neoescravidão" urbana traz como consequência a infringência não apenas das normas legais de proteção aos direitos fundamentais sociais em prol desse público alvo, como também a própria condição de dignidade da pessoa humana.