Vulnerabilidade. Palavra que traduz muitos dos nossos medos. É pelo medo que temos dela que, muitas vezes, optamos pelo caminho covarde da fuga. Em um mundo onde o que está em alta é o egocentrismo e o desinteresse, ouvimos por aí que vulnerabilidade é fraqueza - e precisamos ser fortes. Mas somos uma coisa ou outra? Não podemos ser muitas coisas juntas? Viver é isso, afinal. Aceitar que sentimentos não vão embora só porque nos convencemos de que sua existência não é digna. Bancar paixões e todas as consequências grandiosas que elas têm. Sustentar nossas versões que coexistem, já que o que somos é sempre plural. Esse livro é sobre entender que é na vulnerabilidade que mora a vida. E é também sobre presenças, ausências e saudades. Sobre querer quem nem sempre vai querer ficar, e tudo bem. Ou sobre não querer quem nos queria tanto, e tudo bem também. É sobre abrir o peito para a dor, abraçar dúvidas, acolher contradições e aceitar o tamanho que temos, ainda que isso signifique reivindicar de muitos espaços onde não cabemos. Porque o querer vive naquele lugar onde nada é previsível.
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