O presente estudo tem como objetivo fundamental investigar algumas manifestações de preconceito na escola como um dos obstáculos à política de inclusão escolar de alunos com necessidades especiais. No primeiro momento é feito um breve histórico do termo deficiência em documentos e referenciais teóricos. Posteriormente, é feita uma análise das barreiras culturalmente impostas que criam e estabelecem diferentes preconceitos sociais. No universo empírico foram selecionadas duas instituições de ensino regular, em Brasília - DF, tendo como critério uma da rede pública e outra particular, aplicando um questionário com perguntas abertas tendo como foco gestores (diretores, coordenadores e orientadores); professores e pais de alunos. Os resultados revelam, no procedimento estatístico, que na maioria dos entrevistados o preconceito é o instrumento cultural determinante e deve ser superado para uma possível inclusão escolar. Portanto, as questões pertinentes à inclusão escolar são no primeiro momento, mais de ordem social do que de ordem pedagógica.