Pensar a arte-educação na interface com a cidadania e o direito à escola é um desafio em nossa sociedade. Por um lado, a arte-educação corre o risco de ser reduzida a mera ferramenta para outras finalidades, as quais podem apenas auxiliar na geração de renda de determinadas famílias. Por outro, perde-se a oportunidade de difundir-se a arte e seus bens culturais por meio de políticas públicas capazes de reverter o quadro de exclusão social e cultural de grandes parcelas da população. Na escola, os problemas de infraestrutura e as deficiências dos sistemas de ensino acarretam ainda maiores problemas para os arte-educadores, uma vez que o ensino de arte sofre com a incompreensão de alunos, pais, professores e gestores. Os desafios para os professores de arte são dobrados, porque são a eles destinadas poucas horas com os alunos, sem salas equipadas, sem materiais adequados. As más condições de trabalho desestimulam esses profissionais, e muitos deles decidem abandonar o magistério em busca de alternativas mais vantajosas. Mas em programas e projetos sociais promovidos por organizações não governamentais, a arte-educação encontra novos processos, experimentos e objetivos. Oficinas de grafite, de audiovisual, de pintura, desenho e gravura, dança, música, teatro, etc., tornam-se importantes conhecimentos para que crianças e jovens possam desenvolver habilidades e projetar suas vidas.
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