Os pilotos de combate são submetidos à alta aceleração, na decolagem e em outras manobras, que vence a força gravitacional (Força-G) e pode ocasionar falha em mecanismos compensatórios fisiológicos, podendo gerar acidentes aéreos. Efeitos agudos e crônicos da exposição G são relatados e diversas estratégias são estudadas para aumentar a tolerância G, que depende de complexos ajustes autonômicos cardiovasculares para evitar sintomas visuais e a perda de consciência em voo. Com a rápida evolução tecnológica dos aviões, devem-se adotar estratégias eficazes de promover a maior tolerância à Força G, portanto, há uma necessidade redefinir e compreender os importantes parâmetros fisiológicos e de engenharia que determinam e modulam essa tolerância fisiológica às altas acelerações. O condicionamento físico é apontado como uma das intervenções, mas seus efeitos favoráveis são controversos. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos fisiológicos da aviação de combate e do condicionamento cardiorrespiratório sobre as respostas cardiovasculares autonômicas.