Quando se questionam acerca do papel social dos museus na contemporaneidade, a primeira ideia que nos deve vim à mente é o desenvolvimento social. Independente da sua natureza, a melhoria da qualidade de vida das pessoas que residem em seu entorno deve está inserida na missão organizacional dos museus. Buscando verificar se os espaços museais eram capazes de cumprir o papel social esperado, tomou-se como objeto de estudo o Museu Eugênio Teixeira Leal/Memorial do Banco Econômico, localizado no Pelourinho, Salvador/Bahia. Ao se comprovar ser possível o cumprimento do papel social dos museus perante a sociedade, afirma-se que, por mais elitista que seja o edifício, por mais espaçoso e grandioso que seja o seu interior, por mais majestoso que seja o seu mobiliário e por mais inibidora que seja a sua imagem, quem transforma o espaço museal em cumpridor de seu papel social são as pessoas que lá atuam e que acreditam que a ação museológica só atingirá o sucesso esperado, à medida que estes espaços passem a se envolver, verdadeiramente, com a comunidade que pertencem, colocando-a como a sua razão de ser, ou seja, à medida que atuar enquanto sistema aberto.