Este trabalho trata dos processos intralinguísticos mais recorrentes na linguagem homossexual, tendo como foco a classificação neológica das palavras incorporadas à linguagem do grupo. Ao considerar o panorama dos estudos voltados à língua portuguesa, constatamos que determinados grupos sociais carregam uma peculiaridade em seu código linguístico: homossexuais, skinheads e surfistas, por exemplo, trazem características próprias no que se refere à linguagem. Esse código linguístico diferenciado também é responsável pela transmissão de uma cultura e a criação de uma identidade social específica de seus falantes. Alves (2004) salienta que os neologismos podem ser formados por mecanismos oriundos da própria língua, os processos autóctones, ou por itens léxicos provenientes de outros sistemas linguísticos. Desta forma, os estudos de neologismos nos auxiliam a compreender essas mudanças que ocorrem dentro da estrutura da língua. Neste trabalho, analisamos 98 neologismo presentes na interação do grupo em contextos informais e nas mais diversas situações comunicativas.
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