A cidade invicta do Porto, mais concretamente, as gentes que vivem em redor da sua cintura, é extremamente pródiga de contrastes e riquezas de humanidades sociais. Num momento e o acaso único, permite ao poeta vislumbrar certos modos e trejeitos caraterísticos desse povo de nobríssima humildade, como o modo brejeiro de falar, onde os calões populares lhes bailam na ponta da língua, como se o corpo e a boca sequiosa, mitigassem pingos de água dos fontanários de cada esquina que vai da Sé, Banharia à Ribeira... Assim nasceram as raízes da poesia do poeta, onde este aborda o lado real de todas as incidências da luta pela sobrevivência humana, com empenho de garra e brio, saltando entre todos, com a tradição que lhe vai na alma.
A velhíssima tradição desse povo vestiu-se nas carnes! Onde, do mesmo berço o poeta foi gerado.
"Obrigado meu povo, eu vos amo!".
A velhíssima tradição desse povo vestiu-se nas carnes! Onde, do mesmo berço o poeta foi gerado.
"Obrigado meu povo, eu vos amo!".