Investiga-se a relação entre informação, documento e verdade no âmbito das Comissões da Verdade, que são mecanismos estabelecidos por países que passaram por regimes ditatoriais e com histórico de violações de Direitos Humanos. Faz-se uma análise descritiva do processo de reconstrução histórica e validação da informação no domínio das comissões criadas na Argentina e no Chile. O estudo sobre as Comissões serve como referência para uma análise da recém-instaurada Comissão Nacional da Verdade do Brasil. Nesse processo procura-se identificar o que valida à informação nas Comissões, utilizando-se como referencial teórico a teoria pragmática da verdade de Jurgen Habermas. Evidencia-se que a informação em atos de fala e na sua materialização documental, atua como uma verdade provisória. Onde, nos casos estudados se valida no discurso público.
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