Nesta obra busca-se apresentar uma análise da questão da essência da arte segundo a perspectiva ontológica poética do filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976). No primeiro capítulo, destaca-se que a compreensão da arte é investigada a partir da sua relação primordial com a questão do caminho do pensamento de Heidegger: a questão do "ser". A questão primordial a qual Heidegger permanece a caminho é a questão do "ser". Heidegger é um questionador, um fenomenólogo e, sobretudo, um pensador do "ser". A questão do "ser" remete à própria origem, que deve ser relembrada pelos poetas e pensadores. Enfatiza-se que o pensador do "ser", mesmo após a virada (Kehre) no seu pensamento (ocorrida na década de 30), permanece com uma compreensão fenomenológica. Ele pergunta sobre a arte fenomenologicamente. Assim, a fim de entender-se a arte essencialmente, faz-se imprescindível voltar-se para o pensamento essencial considerando que a arte permanece um enigma. A arte não se esgota. Ela é um dos modos de acontecimento poético da verdade do "ser". Heidegger entende a Poesia e a essência sob a influência do poeta dos poetas: o poeta alemão Friedrich Hölderlin. No segundo capítulo, enfatiza-se a questão do ente, poético e "Dasein". Já no terceiro capítulo, busca-se pensar a dimensão da essenciação poética da verdade do "ser" na história. Busca-se, portanto, refletir sobre a importância daquilo que denomino a "perspectiva ontológica poética" em Heidegger na compreensão da arte em sua essência.
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