A literatura brasileira vem sendo isolada dos estudos literários (acadêmicos, críticos e historiográficos) que tentam dar conta da chamada Literatura latino-americana . Com um enfoque comparatista da produção historiográfica literária da Argentina e do Brasil românticos, no contexto da América Latina, o autor coloca em relação direta os processos discursivos que as elites letradas de cada país elaboraram no momento fundacional (invenção) das nações emergentes. Desta forma se busca ressaltar as semelhanças dos processos sem extenuar nem forçar as comparações, para estabelecer um diálogo crítico que cubra, minimante, esse isolamento. O ensaio contempla, também, a possibilidade de colocar em evidência alguns aspectos problemáticos das chamadas literaturas nacionais na atualidade.